segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Respostas de Paul Regnier às dúvidas da mesa


Em resposta Paul cita o Greenpeace, que faz organizações pontuais para alertar sobre situações específicas pelo mundo. Existem sim formas de encarar o problema. "A ameaça é pior que a ação".

Outro exemplo dado por Paul é a a ação de grupos militantes pelo lançamento das reparações dia 19 de Dezembro de 1993, que fez com que, no dia seguinte, a pauta dos principais jornais fosse o dia da consciência negra.

Sobre as ações do MST, Paul comenta que sempre foi a favor da luta com ações radicais. Contudo existe uma contradição: se os fins não justificam os meios, eu não posso fazer atos ilegais. "No entanto as leis estão erradas"! Não podemos aceitar leis como o apartheid, na África era necessária a guerra civil para acabar com isso. Talvez no Brasil seja necessária outra forma de guerra civil para derrubar essas multinacionais que conduzem de uma forma que não podemos concordar.

Regnier reforça que é preciso ter posição de cidadão engajado. Sem medo de retaliações.

Por fim, sobre as lutas dos movimentos ecológicos, ele comenta: "Pra mim, eles tem ganhado espaço. Não tem a história que grandes conceitos como capitalismo e socialismo tem. Ela é uma utopia recente."

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